O Programa Falou e Disse recebe Lígia Teixeira, Marisa Aragão e Luiz Badia.
Nesta segunda-feira, dia 14 de novembro de 2022 às 18h Helena Reis, no comando do programa Falou e Disse, da Taba TV, entrevistará as curadoras de um movimento artístico super vanguarda – ARTE & RESISTÊNCIA: Lígia Teixeira e Marisa Aragão, além do artista plural Luiz Badia. O próprio espaço escolhido no NET Rio do Grupo Estação na Voluntários da Pátria 35, baixo Botafogo, já nos dá uma pista do significado de uma arte em movimento e construção unindo um conjunto de linguagens: plástica, musical e cinematográfica.
Na 5ª feira dia 17, às 18h será o último encontro desse criativo pool 48 artistas que se expressam através da MOSTRA DE VÍDEOARTE e transitam entre temas relacionados não só à política como Ação – Resistência – Território – Identidade – Corpo – Memória – Natureza – Caos – Utopia. Esses “curtíssimos” estão sendo apresentados e debatidos na mostra e estarão disponíveis na galeria da Taba TV a partir da próxima semana. E mais: Lígia nos brinda na galeria ao lado do saguão com uma mostra do seu trabalho plástico “Quase Cinema”.
A carioca Lígia Teixeira é artista visual tendo como formação a Arquitetura na UFRJ e diversos cursos de arte, entre eles, o Museu de Arte Moderna – MAM e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Tem participado de exposições desde 1988 – coletivas e dez individuais (Museu de Belas Artes, Paço Imperial, Correios e CCJF). Outras mídias: instalações, objetos, vídeos e performances. Curadorias, Salões de Arte no Pará e no Paraná, Salão Nacional etc.; participação na Exposição de Frida Khalo Caixa Cultural. Sua investigação tem como tema o universo feminino e suas representações sociais e no imaginário coletivo criando um diálogo entre as questões do inconsciente e da vida urbana nos dias de hoje, o corpo, o desejo, o erotismo, a sexualidade são temas que perpassam sua obra. A artista, através da apropriação de imagens do cotidiano ou da história da arte, colhidas na internet ou na mídia impressa, aborda as questões que envolvem a sexualidade e o corpo femininos, assim como o preconceito e a violência contra a mulher no mundo contemporâneo.
A elétrica Lígia é performática mesmo que não saiba. À sua volta uma simples exposição vira Bienal como aconteceu com a exposição dos CEM AO CUBO agregando nada menos do que 100 artistas plásticos. Desta vez apesar de ser a metade da outra a proposta é tão audaciosa pelas diferenças de linguagem.
Na exposição Quase Cinema, Lígia Teixeira apresenta 12 séries de telas em pequenos formatos que dialogam com a obra do célebre fotógrafo Edweard Muybridge, considerado precursor do cinema por suas experiências pioneiras com câmeras e aparatos fotográficos. Essas telas, apresentadas em sequências como fotogramas pintados, reproduzem as imagens em movimento que tanto o celebrizaram.
A escolha do tema ligado à sétima arte é proposital, visto que a galeria encontra-se no interior do espaço de um cinema localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, o Net Rio do grupo Estação, novo point cultural da cidade.
Nesta mostra, a artista também evoca memórias afetivas a partir da experiência que teve ao assistir ao filme Cidadão Kane de Orson Welles, levada pela mãe aos onze anos de idade. Impactada por essa obra grandiosa da cinematografia mundial, Lígia considera esse momento como um verdadeiro “ritual de iniciação” ao mundo da estética e da arte.
Das imagens de Muybridge à citação à Rosebud – referência enigmática presente ao longo de toda a película de Welles e aqui utilizada como subtítulo da mostra, Lígia Teixeira, nessa exposição, presta uma homenagem não só a esses dois mestres da imagem, como também ao cinema, que a partir daquela experiência inaugural, tornou-se uma paixão e mudou decisivamente sua forma de olhar e perceber o mundo.
Luiz Badia – Pintor e músico – duas linguagens. Começou desenhando histórias em quadrinhos na infância e logo migrou para pintura. Estudou no MAM e Parque Lage e depois ingressou na Escola de Belas Artes de Lisboa onde morou por 5 anos. Realizou inúmeras individuais e coletivas por vários países e sempre se manteve músico durante esses anos tocando guitarra e baixo em várias bandas. Em 2014 começou a estudar edição de vídeo e produção de videoarte, quando unifica sua pintura com a música através de um projeto chamado imagem sonora. Principais Exposições individuais 1989 – Galeria Restauração – Lisboa – Portugal 1996 – Espaço das artes Citigold – RJ 1999 – Casa de Cultura Estácio de Sá – RJ 2000 – Casa de Cultura Laura Alvim – RJ – Casa do Brasil Scottdale –Arizona 2004 – Fundação de Arte de Niterói -2008 – Solar do Jambeiro – Niterói – RJ Performance no Palco do Canecão – Projeto loucos por música – Rio- Performance no Palco da Concha Acústica BA- Projeto Loucos por Música – 2009 – Assembléia Legislativa de São Paulo 2010 – Centro cultural dos Correios – Rio de Janeiro – RJ- Grande galeria do Centro Cultural Candido Mendes – Rio de Janeiro – Almacén Galeria –Rio de Janeiro – RJ- Galeria do ACBEU – Salvador –BA2011 – Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Niterói 2012 – Casa dos Contos – Ouro Preto – MG 2012 – Pequena Galeria do Centro Cultural Candido Mendes – Rio de Janeiro 2014 – Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2015 – AuPavé d`Orsay – Paris – França 2016 – Solar do Jambeiro – Niterói – RJ 2016 – Espaço Cultural dos Correios – Juiz de Fora – MG 2017- Videoarte na UNIBAC – Cartagena – Colômbia 2018- Imagem Sonora – Centro Cultural Brasil- Chile – Santiago – Chile2018- Sonar – Galeria Maria de Lourdes Mendes de Almeida – RJ – Feiras Internacionais: Artrio, Sparte, Artigo Rio eArteba (Argentina) Exposições : Curadorias – trabalho na Galeria de Arte do Solar Meninos de Luz( Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Exposições coletivas e salões. Exposições individuais: 2018 -Terra Prometida, Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ Série Dinamarquesa, Artefato Galeria, Porto Alegre, 2019 – Balada de uma Noite Sem Fim, Galeria do Poste, Niterói, RJ/ Artista finalista na 7ª edição do Prêmio Marcantonio Vilaça, 2019 Premiado com a Bolsa para Desenvolvimento de Projeto no Prêmio Brasil Fotografia, 2017. Residência Artística na Dinamarca, 2016 e Destaque na Revista Digital da Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre.
Marisa Aragão, graduada em Cinema pela UFF (RJ), pós-graduada na UCAM (RJ) com tese sobre “Trilha Sonora no Cinema”, colaborou em vários Ciclos de Exposições de Cinema no Cine Arte UFF. Como produtora, trabalhou na Companhia Estatal Brasileira de Cinema – EMBRAFILME e no Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo – CINESUL (BR). Na Holanda, desde 2016, ela é membro ativo do Coletivo Amsterdã para a Democracia no Brasil. Como membro do Conselho de Cidadãos dos Países Baixos colaborou na área da música, produzindo, promovendo e divulgando eventos culturais. Ela também é colaboradora de pré-produção, curadoria e apresentação da primeira edição do Screening Brasil, em 2019. Participação como Assessora de Finalização no filme “Luzes Mulheres Ação” de Eunice Gutman e nas ocupações artísticas ao longo de 2022 junto ao Estação Net Rio e Estação Botafogo de Cinema.
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Assista a entrevista ao vivo pelo Youtube, clicando na imagem abaixo: