O programa “Falou e Disse” entrevista Beto Almeida e Graziela dos Reis

WIKILEAKS E JULIAN ASSANGE – por Helena Reis

   

   

 

Herói ou terrorista cibernético? A história de Assange como lances cinematográficos modernos, em plena era digital, nos revela que a tecnologia pode ir na contramão do sistema capitalista e apontar pecados ocultos, segredos sigilosos trancados a sete chaves.

Este australiano de 51 anos, há mais de uma década, vem travando uma batalha contra um dos países mais poderosos do mundo, desnudando seus pecados e mostrando suas vísceras. Como admitir que um jornalista independente possa fazer um Império tremer nas bases? Muitos recursos e contra narrativas foram usadas na tentativa de  salvar a reputação de um país tido como a terra da democracia e o grande defensor da liberdade e dos direitos humanos. Ardilosamente sempre utilizou a sua própria cultura através de múltiplas linguagens seja musical, literária ou cinematográfica, para propagar o seu “american way of life”. Daí porque os EE UU consideram JULIAN ASSANGE seu inimigo público no Hum e só vai parar o jogo pesado quando ele estiver completamente destruído.

Para os mais atentos no entanto, as diferenças entre mitos e verdades são claras e, mesmo antes da era digital muitos historiadores, economistas, cientistas sociais, jornalistas, vem pesquisando e divulgando toda a dinâmica da supremacia americana que mesmo tendo chegado tardiamente no processo colonizador da América Latina, África ou Ásia veio com muita sede de conquista e manipulação às nações menos desenvolvidas instando-as ao convívio “pacifico” seguindo suas regras e orientações entre elas, a da entrega sem oferecer resistência, de suas riquezas e de seus mercados. Quando não consegue seus objetivos através de negociações unilaterais, se impõem pela força, fomentando guerras entre povos ou promovendo invasões sob falsos pretextos. Quem não sabe o que foi feito na Guerra no Vietnam quando os franceses de lá se retiraram e os americanos imaginaram que através dos seus métodos radicais de destruição, teriam o controle de mais uma região na Ásia? As experiências e métodos que aplicaram num país praticamente indefeso equivalem às arbitrariedades do nazismo alemão, mas, até hoje não foram levados a nenhum tribunal internacional que lhes cobrassem as dívidas por seus crimes de Guerra. Só a menção do desfolhante conhecido como Laranja e responsável pelo nascimento de várias gerações vietnamitas com total deformidade e que podem ser vistas no Museu em Hanói , já nos traz a verdadeira dimensão do problema.

Então, voltando a ASSANGE, a nação americana não iria nunca se curvar às denúncias de seus crimes, sonegados também nesse século XXI. Inadmissível, claro! A imprensa desde sempre serve de aliada, apesar de nesse caso parte dela, ter dado divulgação aos fatos. Foram cinco periódicos e dos mais conhecidos do mundo a reproduzir e fazer ecoar para o mundo revelações surpreendentes : o New York Times, Der Spiegel, The Guardian, El País e Le Monde e, no entanto o governo americano aponta somente Julian Assange como bode expiatório. Evidentemente por sua audácia e comprometimento com a verdade como o guardião de uma Imprensa Livre. Assange recebia em 1ª mão milhares de documentos  e a seguir enviava seu conteúdo a esses Órgãos de Imprensa de grande reputação que dificilmente poderiam sofrer sanções por representarem um poder econômico mediático. Assange não tendo as costas quentes, sendo um mero coordenador de um Site independente ou mídia alternativa, sem a estrutura econômica dos grandes veículos da Imprensa foi, portanto, a corda frágil que sempre pode romper. Vamos ver o que chegou na 1ª hora na WikiLeaks, nas mãos do seu corajoso coordenador Julian Assange o herói moderno que coloca a nu o Pentágono e a estrutura de poder americano expondo os acontecimentos com realismo e coragem. É esse o verdadeiro papel de uma mídia investigativa que quer exercer o direito universalmente garantido de liberdade de imprensa.

Nem os autores das tramas mais sensacionais de Hollywood  teriam tido a imaginação de lançar foco em 250 mil documentos do Departamento militar americano. E o que continham esses “Documentos’’ ? Através deles revelações detalhadas do BIG STICK, ou seja, manipulação americana para atingir seus objetivos supremacista no Planeta Terra. Nenhuma novidade aparente pois o mundo deve ter consciência de que o domínio norte americano só se mantém através do fomento à guerras, discórdias, manipulação de alianças espúrias, conspiração política e todo tipo de estratégia para fragilizar seus inimigos. Entretanto, suspeitar sobre os métodos ilegais de um jogador é uma coisa, mas ter como provar as irregularidades dos seus atos é outra, pois pode mudar o rumo dos acontecimentos. Daí dá para entender porque ASSANGE não pode ser poupado. Tornar público centenas de milhares de documentos do Departamento Americano é muita competência e exige informantes dentro da própria Instituição .

Hoje, graças à organização do WikiLeaks foi revelado ao mundo ações escabrosas da alta cúpula do poder americano e em diversas partes do mundo. Foram segredos militares, políticos e até mesmo diplomático com comportamento antiético no terreno da espionagem, crimes de guerra, abuso de poder e etc.

Em resumo podemos citar:

1 – um aleatório ataque aéreo em Bagdá no dia 12 de julho de 2007. Assange vazou um vídeo onde franco atiradores americanos em um helicóptero AH-64 Apache com potentes armas de fogo atira contra um grupo de civis, em um cenário de guerra real como se fosse um vídeo game. Um padre com crianças passa pelo local e presta socorro às vítimas e é morto pelos soldados e as crianças não são poupadas. São 12 pessoas mortas no Iraque sem nenhuma razão aparente. Entre os mortos dois colaboradores da agência de notícias Reuters. A banalização da morte retratada no vídeo é assombrosa e as imagens viralizam na internet permitindo que o mundo visse ao vivo e à cores os crimes de guerra americana cuja expressão divulgada é “assassinato colateral”.

2 – Um diário sobre a guerra no Afeganistão – 25 de julho de 2010 – A WikiLeaks publica 90 mil páginas que relatam incidentes e práticas habituais durante a guerra como por ex. ocultação de brutais massacres dos talibãs com cerca de 2000 vítimas e um caso de 195 pessoas desarmadas mortas pelas forças de coalização pela crença que fossem terroristas.

3 – Registros da guerra no Iraque – Apenas 3 meses depois em 22 de outubro de 2010 novo vazamento de informações o Exército faz a recontagem dos falecidos no Iraque 109.032 pessoas sendo 60 % civis. Nos documentos constata-se que os EUA  toleravam tanto os abusos perpetrados pelos seus soldados como torturas, estupros, como execuções sumárias de civis por soldados iraquianos aliados e que estavam sendo treinados e supervisionados pelas forças de ocupação. Os EUA na verdade foram coniventes com torturas no Iraque além de praticarem execuções sumárias. O The Guardian jornal britânico foi um dos que teve acesso a cerca de 400 documentos e constataram a matança de insurgentes iraquianos que tentavam se render e a morte por incidentes desconhecidos de 15 mil civis. O Jornal também relata abusos de detentos, .comprovados através de exames médicos e a descrição de prisioneiros algemados, vendados e pendurados pelos punhos ou tornozelos e ao que tudo consta foram submetidos a chicotadas, socos, chutes e choques elétricos por soldados e policiais iraquianos. O jornalista Adam Brookers da BBC de Londres passou horas examinando os arquivos concluindo pela conivência do Exército Americano em tolerar esses abusos.

4 – O “cabogate” – Novembro de 2010 – Vazamento de mais de 250 mensagens do Departamento de Estado Americano – Nelas são revelados episódios inéditos em vários locais de conflito no planeta, deixando claro como o país fomenta discórdia, como praticam a espionagem, como querem ser protagonistas a todo preço não podendo perder a liderança em nenhum local do planeta suplantando inclusive seus aliados. Os documentos foram enviados a Espanha (El País) a França (Le Monde) a Alemanha (Der Spiegel) ao Reino Unido (The Guardian) e aos EUA (The New York Times).

5 – O Capítulo das espionagens levada à efeitos em diversos países aliados, colocou muita lenha na fogueira e especifica não só os países como os seus governantes mais visados. E os chamados ciberativistas asseguram que os EUA praticaram espionagem econômica contra a França por mais de dez anos e os mecanismos foram revelados como “interceptação de todos os contratos corporativos franceses e de negociações superiores a 200 milhões de dólares. A França foi só um exemplo para não alongar as histórias.

6 – Causa muito espanto os manuais do Exército americano para as prisões como Guantánamo, além dos vazamentos de mais de 4.759 páginas entre 2002 e 2009 e assinados pelos mais altos comandos da Força conjunta da Base. Ali há revelações surpreendente em relação a prisioneiros e a fragilidade mental como de uma criança de 14 anos e um idoso de 89 anos. O grau de periculosidade dos prisioneiros mereceria um capítulo à parte, mas reconhecem que pelo menos 15% não ofereciam nenhum risco para a segurança e outros tanto seria quase improvável. Agora, aprisionar crianças é uma prática que nem sei como comentar!

7 – O WikiLeaks também nos trouxe prova cabal da intromissão americana em nossa política. A liberdade de imprensa não pode ultrapassar as arbitrariedades de uma Nação hegemônica . O serviço prestado ao mundo por Assange vai além das guerras. Temos agradecê-lo pela revelação aqui no Brasil de uma trama que envolve a questão do Petróleo chegando a “Operação Lava Jato” e pasmem a queda de Dilma na Presidência. Até o José Serra sofreu denúncia através de um telegrama do Cônsul Dennis Hearne em 2009 que repassa por telegrama informações : “ A indústria do petróleo conseguirá derrubar a Lei do Pré-sal”?  “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta’’, disse Serra à Patrícia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte americana CHEVRON.

Apesar do mundo saber da importância da contribuição de Assange para desestruturar a força hegemônica americana, nada do que foi revelado me causou surpresa . Quem conhece o  Livro de John Perkins “ EU SOU UM ASSASSINO ECONÔMICO” sabe muito bem do que estou falando. A capacidade de manipulação americana a partir do século XX e entrando no XXI é incalculável. Para conseguir atingir seus objetivos econômicos financeiros ele utiliza todo o poder e capacidade para seduzir e coptar Governos, torná-los fantoches e quando sofre resistência, pode eliminá-los sumariamente. Sim porque não existe nenhum tipo de ética nesta política de manipulação que vai do dinheiro, sexo, droga e o provável rock em roll. Seus servidores são bem treinados para conseguir realizar seus objetivos como foi o caso de Perkins treinado pela Cia a subornar, alijar, fazer alianças ou até matar os principais dirigentes de um país que ousasse resistir à sua intervenção. Um caso paradigmático é do Pres. do Panamá Omar Torrijos prestes a assinar um contrato com os EE UU para a construção do Canal do Panamá, voltou atrás tentando melhores condições com os japoneses. Essa independência assinou sua sentença de morte. Fidel Castro em Cuba sofreu atentados em série, felizmente sem sucesso. Em um documentário foi demonstrado as várias tentativas inclusive através do envenenamento . Assim foi implantado o neoliberalismo depois de 1\4 de século substituindo o Estado de Bem Estar Social.

E ASSENGE entretanto, parece ser o verdadeiro responsável por tudo isso. É quando os papéis se invertem e a vítima passa a ser o algoz e toda a culpa como num passe de mágica, recai em cima dele.

Agora entro na 2ª parte da história real para saber quem vazava as informações para ASSANGE. Uma das peculiaridades do jornalista era a preocupação em preservar suas fontes. Essa é a grande questão de honra. Como os americanos conseguiram chegar à fonte de Assange não saberia dizer com clareza, e se na realidade havia uma só fonte ou várias. WikiLeaks começa em 2007.

CRIMES PERFEITOS NÃO EXISTEM: Quem vazou informações para ASSANGE?

CHELSEA ELIZABETH MANNING nascida BRADLEY EDWARD MANNING – (1987) É uma política, ativista e militar transexual do Exército Americano e processada por transmitir informações confidenciais não só a WikiLeaks mas extensiva a cerca de cinco jornais . Ela serviu às tropas americanas no Iraque quando foi presa em maio de 2010 ficando no cárcere até 2017 quando recebeu indulto de Barack Obama. Nesse espaço de tempo, ASSANGE através do WikiLeaks continuou a vazar informações mesmo depois da prisão de Chelsea em 2010. Podemos presumir que os documentos que chegaram às suas mãos não foram vazados de imediato e sim aos poucos. Por isso ele continua sendo o inimigo principal do país pela sua capacidade em multiplicar a notícia por todo o Planeta. Assim, vemos que a liberdade de imprensa não pode ultrapassar as arbitrariedades de uma Nação hegemônica. O serviço prestado ao mundo por Assange vai além das guerras.

A CONTRAOFENSIVA DO IMPÉRIO: OS CRIMES FABRICADOS

O caso ASSANGE teve várias reviravoltas: Primeiro ele foi preso na Inglaterra. Aliás Julian sempre foi uma cidadão do mundo com uma vida errante, viajando e morando em vários países, em Continentes afora, como no Egito, no Quênia, na Islândia. Na Inglaterra, depois de preso, inicialmente foi tratado com bastante regalia. O Jornalista brasileiro LINO BOCCHINI do Veículo de Comunicação TRIP fez um furo de reportagem ao entrevistá-lo em 16/05/2011 quando JULIAN encontrava-se em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica numa interessante mansão super top de luxo, numa cidade do interior a cento e poucos kms de Londres e paga pelo próprio Governo Inglês. E qual a alegação para mantê-lo sob controle? O motivo da prisão já fazia parte de um complô armado pelos suecos em conluio com os americanos com o objetivo de desmoralizá-lo mas, eu imagino outras questões além dessa. Na realidade faltou sustentação a esta montagem farsesca. Qual foi o início da trama? Numa ida à Estocolmo – Suécia, duas mulheres resolveram apresentar denúncias contra ele por violência e estupro. Entretanto a denúncia não foi seguida de exame de corpo de delito e os depoimentos eram vagos e contraditórios como por exemplo a declaração de que houve relação sexual consentida mas ao amanhecer a relação teria sido ocasional enquanto dormia e consequentemente sem autorização da vítima. As inconsistências eram tão claras que a justiça sueca acabou por arquivar a denúncia, mas, tempos depois coincidentemente quando novos vazamentos mais sérios surgiram, o processo foi reaberto. Interessante é saber que uma das moças é cubana e faz oposição ao regime de Fidel Castro.

Assange sempre alegou inocência mas quando o processo foi reaberto se dispôs a prestar depoimento por vídeo conferência, uma vez que se encontrava em Londres. Havia na verdade a suspeita de que o plano fosse atraí-lo à Suécia e de lá, ser extraditado para os EUA. A novela continua até hoje e os americanos querem a todo custo, que ele seja extraditado e julgado no seu país por espionagem. Aliás foi aberto na Virgínia, cidade americana, um processo sigiloso contra ASSANGE. Nessa mansão visitada por BOCCHINI ele constatou ser o QG ASSANGE ou o seu local de trabalho com toda a parafernália tecnológica onde presume-se estejam guardados os arquivos que os americanos querem destruir a qualquer preço. Mesmo não sendo detetive fiquei me perguntando como e porque os ingleses facilitaram a vida de ASSANGE na manutenção e continuidade do seu trabalho. Todo o aparato deve ter tido uma razão de ser! O que pretendiam ou pretendem na verdade? Um dia teremos condições de responder a essas questões tão contraditórias.

O fato é que com a repercussão cada vez mais bombástica dos novos vazamentos, a segurança de ASSANGE foi ficando cada vez mais precária e ele resolve procurar proteção numa Embaixada. A escolha recai na Embaixada do Equador. E por que do Equador? Aí está o X da questão, seria a chamada “Soberania”? Exatamente naquele momento um país latino-americano sem grande expressão política estava adotando uma postura crítica em relação a política do BIG STICK sob a liderança do FMI, Banco Mundial e outros Bancos Internacionais na cobrança de juros indevidos relacionadas ao eterno Endividamento Público. O Equador, na contramão de centenas de outros países do 3º Mundo através do seu Presidente Rafael Corrêa havia decidido fazer a auditoria de sua Dívida e convocou técnicos de outros países como Maria Lucia Fattorelli  coordenadora da ACD (Auditoria Cidadã da Dívida) no Brasil, para elucidar com clareza e em conjunto essa questão. Foi um trabalho impressionantes que mobilizou importantes cabeças de outros países e eles examinaram milhares de páginas de documentos relacionados aos contratos de endividamento e que foram analisados com minúcias do ponto de vista jurídico, econômico, social, ambiental e político. Foram dezenas de entrevistas , aberturas de arquivos, uma devassa inimaginável feito por um pequeno país em busca de sua autonomia. Acompanhei bem de perto esse processo. Se fizermos uma analogia entre o Equador e Assange vamos ver que a coragem de ambos é semelhante e por ela pagaram e continuam a pagar um preço muito alto. Correa quis mudar o Equador! Torná-lo um país livre de amarras e cujo destino estivesse em consonância com os ideais do seu próprio povo. Conseguiu saber com toda comprovação técnica qual parte da Dívida verdadeira e convocou os credores para negociá-la em seus termos e todos aceitaram ou melhor abaixaram a cabeça e tiveram de concordar sem apelação. O Equador deu um exemplo ao Mundo inestimável, mas passou a ficar na mira do sistema financeiro. Se anos depois as conquistas Equatorianas não foram as mesmas ou se Correa já não era o mesmo tipo de Presidente, não cabe nesse espaço fazer nenhuma análise. É certo entretanto, que seu enfrentamento deve ter fragilizado sua governança pois dessa época em diante  passa a ser “persona non grata” ao stablishment do Império. O Presidente que substituiu Correa, apesar de ser do mesmo partido e ter sido apoiado por ele, uma vez no poder foi cooptado rapidamente pelas forças do entreguismo e rompe com a esquerda.  Até então, Assange vivia seu período de  bonança entre 2010 e 2017 com o apoio do Equador. Nesse período continuou seu trabalho divulgando novos escândalos. Na presidência de Lenín Moreno é que a “Vaca vai pro Brejo”. Após o rompimento de Moreno com o ex-presidente Rafael Correa, o novo presidente arbitrariamente revoga tanto a concessão do Asilo quanto a cidadania equatoriana dada a Assange e ato contínuo o expulsa da Embaixada.

Atualmente Assange está preso na Inglaterra sob a ameaça de ser extraditado finalmente para os EE UU onde certamente seria condenado à morte. Prevendo esse desfecho a justiça inglesa não quer ser responsável por esse que seria na verdade “O CRIME ANTI DEMOCRÁTICO” por excelência. Eis porque o mundo hoje se mobiliza para que ASSANGE finalmente ganhe a liberdade e possa viver em paz.

Niterói, 19 de maio de 2022

 

Assista a entrevista ao vivo pelo Youtube, clicando na imagem abaixo:

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